Top Gun: Maverick , Trem-Bala , Fall , Doutor Estranho: Multiverso da Loucura , The Gray Man e Nope : seis. Esse é o número de filmes lançados neste ano de que gostei. O argumento pode ser feito, até certo ponto com validade, que num período que viu o lançamento de centenas de filmes o problema está em mim, e não na indústria; eu mesmo admito o pecado de ainda estar ocupando assistindo clássicos em meu tempo livre, de forma que sobra pouco tempo para ver os contemporâneos. Chega a ser verdade, também, que meu saldo positivo em 2022 excede em muito o do ano preterido — em 2021 eu só consigo me lembrar de dois filmes, Annette e Seánce , que me encantaram o suficiente para que eu gostasse de verdade (excetuando o pipocão impossível de se desgostar do Homem-Aranha, claro). Sim, caro leitor, posso admitir tudo isso e ainda assim professar minha verdade: os anos 20 vêm sendo desinteressantes, chatos e com muito pouco para se gostar no que diz respeito ao cinema. Talvez sejam...